Olá, hoje vim apresentar um dos assuntos que vou mostrar aqui no blog que se chama " Guerreiras da HII", nesses posts vou entrevistar pessoas com Hipertensão Intracraniana para que pessoas com o diagnóstico recente não se sinta tão perdida e que essa doença também seja mais reconhecida. Então decidi começar comigo, vamos lá?!
Meu nome é Nathalia Camara, tenho 17 anos e moro no Rio de Janeiro.
- Quais foram os primeiros sintomas?
2. O que fez você procurar um médico?
Quando comecei a sentir uma dor de cabeça muito forte e comecei a ver pontos de luz tipo um "vagalume" e as sensações de desmaio ficar mais frequente, então resolvi procurar um Oftalmologista para ver se estava precisando de óculos.
3. Há quanto tempo você descobriu a doença?
Dia 31 de Agosto fez um ano.
4. Qual foi sua reação ao descobri o Pseudotumor Cerebral?
Primeiro fiquei em choque, não sabia o que era e o nome me assustava demais. Chorei muito, não contei para quase ninguém e fiquei procurando coisas na internet o que só foi piorando, pois nem tudo o que está na internet é real.
5. Demoraram a te diagnosticar com HII?
Sim, primeiro fui em um oftalmo e ele diagnosticou de cara HII e me encaminhou para um neuro urgentemente só que o neuro falou que eu tinha apenas enxaqueca, fiz o tratamento e não melhorou nada. Então decidi ir em outro Oftalmo e ele me encaminhou para um especialista que descobriu e está cuidando de mim
6. Como foi sua punção lombar? Quantas você fez?
Fiz apenas uma e foi super tranquilo, embora na hora eu estar super nervosa. Só senti mesmo a picada da anestesia, fora isso não senti mais nada. Mas o repouso foi ruim demais, senti muita dor.
7. Quais sintomas foram percebidos a longo prazo?
Dores de cabeça, vagalume, zumbido no ouvido, dor na nuca e a sensação de desmaio.
8. Você está acima do peso?
Sim, estou.
9. Qual está sendo seu tratamento?
Atualmente está sendo emagrecer, pois tive reação aos remédios.
10. Você teve alguma reação ao remédio?
Sim, cheguei até ficar internada... Tive muita diarreia e vomito constante que não parava com nada.
11. O que mudou na sua vida depois que descobriu a doença?
Eu comecei a enxergar a vida com os outros olhos, tento aproveitar ao máximo possível tudo o que posso. Comecei a cuidar da minha alimentação, fazer atividade física e ganhei de presente uma página e um blog cheio de leitores lindo que me apoiam a todo momento, eu digo que essa doença me fez renascer das cinzas.
12. Deixe uma mensagem de apoio para as pessoas que receberam recentemente o diagnóstico:
Força, muita força! Não se desespere que vai da tudo certo, não leia tantas coisas da internet pois a maioria vai te amedrontar. Confie no seu médico e no seu tratamento, e deixe a vida te levar. Não sou muito boa nessas coisas, mas no que precisar podem contar comigo seja por email, facebook ou por aqui mesmo.
E a nossa entrevista acaba por aqui, e ai gostaram?! Mês que vem tem mais uma!
Nossa, nunca tinha ouvido falar dessa doença, deve ser bem difícil! Boa sorte pra você, espero que melhore. Bjssssss, Deus abençoe.
ResponderExcluirOlá Irianne, é difícil mesmo mas aos pouquinhos vamos se acostumando. Obrigado pela carinho. Beijão e fica com Deus!
ExcluirSó quem vive desse mal sabe como é... Desejo a vc que a fé em dias melhores sempre permaneça do seu lado!!!
ResponderExcluirExatamente! Muito obrigada Ingrid, desejo tudo de melhor para você também!
ExcluirParceira linda!
ResponderExcluirIvone linda!
ExcluirPra Jesus nada é imposdivel! Creia nisso! Bjs
ResponderExcluirParabéns, Nathalia Camara. É preciso, sim, divulgar a doença que era rara, mas que a cada ano aumenta o número de portadores. Há 6 anos lutamos contra ela, com tratamentos e internações para minha filha Mariana Pranke.
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